
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de maio apresentou variação de 0,26%, abaixo da taca de abril, que foi de 0,43%. Conforme o Instituto Brasileira de Economia e Estatística (IBGE), a conta de energia elétrica foi o que mais impactou na inflação oficial do Brasil no mês ado.
Com a vigência da bandeira tarifaria amarela no mês de maio, adicionando R$ 1,885 na conta de luz a cada 100 KWh consumidos, a energia elétrica residencial teve alta de 3,62%. Com isso, foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês, destacando-se no grupo Habitação, que acelerou de 0,14% em abril para 1,19% em maio.
Alimentos e bebidas
Em Alimentação e bebidas, grupo de maior peso no índice, houve desaceleração de 0,82% em abril para 0,17% em maio, com a alimentação no domicílio saindo de 0,83% para 0,02%. Contribuíram para esse resultado as quedas do tomate (-13,52%), do arroz (-4,00%), do ovo de galinha (-3,98%) e das frutas (-1,67%). No lado das altas destacam-se a batata-inglesa (10,34%), a cebola (10,28%), o café moído (4,59%) e as carnes (0,97%).
Outros grupos
Em Saúde e cuidados pessoais, que desacelerou de 1,18% em abril para 0,54% em maio, destacam-se os produtos farmacêuticos (0,69%), após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março, e o plano de saúde (0,57%).
No grupo Vestuário (0,41%), sobressaem as altas na roupa feminina (0,84%), na roupa masculina (0,10%) e nos calçados e órios (0,10%).
Contribuindo para a desaceleração do IPCA de maio, o grupo dos Transportes apresentou recuo de 0,37%. Essa queda foi impulsionada pelo resultado da agem aérea (-11,31%) e dos combustíveis (-0,72%), todos registrando variação negativa em maio: o óleo diesel de -1,30%, o etanol de -0,91%, o gás veicular de -0,83%, e a gasolina de -0,66%.
Inflação acumulada
No ano, o IPCA acumula alta de 2,75% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,32%, abaixo dos 5,53% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2024, a variação havia sido de 0,46%.